Até que ponto pode ir a maldade das pessoas? A maldade é um facto que já existe há muito tempo, desde o começo do mundo, infelizmente. Os anos foram passando e a maldade dentro das pessoas também. Uma subida significativa, mas que se nota cada dia mais. As pessoas já não querem saber, se o que fazem ou dizem, vai ou não prejudicar o outro.

Simplesmente não querem saber. É tudo "eu", "eu" e "eu". Hoje vivemos duas vidas, a terrena e a digital. E cada vez mais as pessoas deixam de viver o terreno e passam a ser mais digitais. Num mundo digital a pessoa pode ser o que quiser, ter centenas de filtros, mostrar uma vida que não é real, só para ter mais um "gosto", mais "comentário" ou mais um "seguidor". Tudo atrás de uma competição falsa e que gera pouco valor para a vida terrena.

Na hora que uma das redes sociais se for, todos perdem um trabalho de anos e ficam sem nada. Tudo se evapora e não resta mais nada. Hoje em dia, para se conseguir sucesso e fama em uma rede social é preciso, pagar para ter tráfego ou ser muito bom em criação de conteúdos; mas ultimamente temos visto pessoas que se dão ao trabalho de editar um vídeo, e fazer dele uma arma contra uma pessoa e sua família.

Foi o que aconteceu com o ator de “Game of Thrones”, Jason Momoa, que também foi protagonista no filme “Aquaman”; ele foi vítima de uma manipulação de vídeo que pôs em causa a sua carreira, sua família e suas filhas. Uma completa maldade que poderia acabar bem pior. Todo este cenário montado pelo “abusador digital”, para ter um perfil ou adoração digital, para que fosse visto como um defensor de boas causas; mas se deu mal, porque a mentira tem perna curta.

Eu agora pergunto, será que vale a pena um esforço tão grande para depois não dar em nada e ainda ser sujeito sofrer um processo em tribunal e ser odiado por todos? Porque os fãns do ator não se irão deixar ficar com uma difamação desta proporção, acredito eu. Enfim. O digital está a mudar as pessoas, a pessoas estão cegas de tanta luz nos olhos há noite antes de dormir. Nós, vivemos milhares de anos sem estas coisas e éramos muito mais felizes.

Tenha mais controlo na sua vida digital e não se deixe influenciar por qualquer coisa que veja. Pesquise, procure saber mais sobre o assunto e tire as suas próprias conclusões, não deixe que os outros façam isso por si. Até à próxima.

Natal, o Natal. O que posso eu dizer do Natal? É uma época muito bonita, cheia de amor, união, família e etc. Tudo muito bonito e cheio de brilho, muita luz ligada há corrente elétrica, para o aumento da fatura da luz no final do mês.

O Natal, para mim, nem me move, nem me comove. O que se faz no Natal, também se pode fazer durante o ano inteiro. A mim o que me interessa é a minha relação com os outros. Ser bom todo o ano, amar todo o ano, fazer feliz quem me rodeia todo o ano, o tempo todo.

Não ficar à espera de uma época, para pensar nos que mais precisam, dos que passam fome e dos que precisam de um abraço. Todos nós precisamos de algo durante o ano. Viver dessa forma, de dar todo o tempo, é que é o verdadeiro Natal.

O Natal passou a ser visto como consumo, cria-se uma expectativa no que se vai receber de presentes e o mais importante, que é o amor de uma família e a presença de alguém é completamente esquecida. Todos ou a maioria joga o jogo do interesse, da falsidade, da hipocrisia, da bondade disfarçada e vai por aí fora.

Hoje é Natal amanhã já não é, e o interesse ficou pela prenda adquirida e o resto não interessa mais. Os laços familiares se unem tão rápido como se desfacem num piscar de olhos. O meu Natal foi bom, sem presentes físicos, mas com presenças maravilhosas; presenças que não se substituem por nada neste mundo.

Momentos de conversa, histórias contadas e muita, muita risada; isso sim, vale a pena. Obrigado. Até à próxima.

De que forma é que, aquilo que vemos hoje em dia, nos influencia? Hoje em dia vivemos num mundo que damos mais importância à televisão e redes sociais do que as pessoas que estão ao nosso redor. Não vivemos o que é bonito, vivemos o que é descartável. Diariamente levamos com tudo, nossos problemas, problemas da família, do amigo, da D. Maria que vai à televisão, do Joaquim que bateu na esposa, uma série de informações e problemas que nem todos são nossos, dos quais, não podemos resolver.

Somos completamente influenciados por tudo o que é negativo. Nas redes sociais, queres ser o top dos tops, vives a ilusão e fazes os outros se iludir com "gostos" ou partilhas. Não quero dizer que seja falso naquilo que se posta, o problema é a perspetiva que criamos sobre algo que não dura relativamente nada. Eu dediquei anos há minha conta de Instagram e de repente do nada, fiquei sem nada; e também não podes fazer nada. É muito frustrante, ficas impotente, perdes e não podes recuperar.

Isso fez me pensar muito. A máquina está inventada de forma que seja difícil de sair dela. O desespero aperta, começas a ficar mais nervoso, ansioso e não consegues perceber de onde tudo isso vem. Depois olhas para tua vida e o que vês é nada, rigorosamente nada. Não vês nenhuma evolução, não vês "obras" feitas por ti, nada, nada e nada. As redes sociais têm roubado demasiado vida às pessoas.

As pessoas estão cada vês menos intolerantes, menos preocupadas com os outros e cruéis. Além disso, também temos o consumo impulsivo e demasiado. O ter muito, muitas vezes não traz qualidade de vida. Nossa mente fica cheia de tudo que não consegue, processar respostas para resolver os problemas. Os olhos, como se costuma dizer, também comem; e isso é o primeiro passo para uma mente desorganizada; se o nosso lar não for organizado e pouco consumista.

Pode até pensar que não, mas isso influencia muito no nosso dia-a-dia, na relação com os outros e o nosso próprio eu. Foi nessa linha de pensamento que, pensei em mergulhar no estilo de vida, minimalista, onde menos é mais. Não é limpar com tudo na nossa vida é apenas, viver e ter o que para mim ou para si é essencial.

Viver com o que nos faz sentir bem, mas a longo prazo e estar com quem nos enriquece interiormente. Estou muito prematuro nesta ideia do minimalismo, mas já comecei a praticar algumas coisas a nível visual. Organizar o visual, o interior, o trabalho, a família e etc. Tudo com tempo e determinação, sem pressa, sem provar nada a ninguém. Ate à próxima.