Olho à minha volta e vejo que a sociedade não está preparada para o fim. As pessoas não acreditam, não querem saber, não fazem a mínima ideia. Vivem é fazem planos de um futuro inexistente, um futuro sem futuro. Começa a ser bastante visível, o quanto estamos, tão perto do fim e tão longe de uma reviravolta. Existem pessoas que ainda acreditam da possibilidade de recuperar e conseguir dar a volta por cima de tudo o que está a acontecer. Definitivamente que não tem volta a dar. A natureza já reclama, as pessoas já gemem de dor, sofrem cada vez mais, está tudo a ficar cada vez mais apertado e insuportável. Será uma triste realidade, mas ver um mundo acabar será possível para alguns, não para todos. Nem todos vão ver o mundo a acabar. Eu não quero ver, de certeza. Não me convidem que eu não vou. Sim, é um assunto com mais tabu do planeta, consegue ultrapassar o sexo, até porque o sexo hoje, já está muito banalizado. Agora este tema do fim do mundo? Ui, meus amigos, é assunto que ninguém quer ouvir ou falar sobre ele. Os nossos "antigos" sempre diziam: "para o fim dos tempos, acontecerá muita coisa de admirar"; e o que temos visto ultimamente? E vai ter melhoras? Ou cada vez mais, não vai haver coisas de admirar? O que as redes sociais estão a fazer às pessoas? Fora o resto que sabemos e vemos. As pessoas andam detraídas com muitas coisas, com muitos afazeres. Bem! Assunto polémico. Só tenho pena dos governantes não preparem as pessoas para o fim do mundo e eles sabem bem o que vem por aí. Também não lhes convém. Enfim, sem mais nada a acrescentar. Obrigado e até à próxima. Sejam felizes.

A identidade humana está a desaparecer dentro das pessoas. O mundo tem virado a cabeça das pessoas de tal forma, que as pessoas estão a perder a sua identidade e a sua essência. Procuram se espelhar nos outros em vez de conseguirem se auto avaliar e se identificar com elas próprias. Como é possível hoje haver pessoas; atenção; são pessoas; se identificarem com animais, objetos e etc. Eu gosto dos animais, agora me identificar com eles, ao ponto de me tornar um? Não será um pouco demais? Como é isso possível? Não terão as pessoas a ficar doentes? São apenas questões que vão surgindo na minha cabeça, mas as vezes sinto que sou eu que não sou normal. Que sou eu que tenho de ir para marte ter com os meus irmãos extraterrestres. Muitos estão a pensar! Micael estás a entrar em assunto polémico. Põe-te a pau. Mas eu posso ter a minha opinião sobre o assunto, certo? Assim como os outros podem ter uma opinião sobre mim! Eu cá acho que sim e sinceramente não vejo até agora nada aqui que possa ofender ninguém. São apenas questões. Somos todos gente civilizada e sabemos respeitar uns aos outros, sem ofender ninguém e falar sobre os assuntos, sem estar a magoar. Custa um pouco, ver pessoas atuarem assim. Como é que vão ter uma vida normal se estão nessa posição de se identificar com algo fora da raça humana. Não me encaixa. Como uma pessoa vai chegar a um hospital e vai dizer na triagem que tem dores aqui ou ali, se identificasse como um cão? O enfermeiro vai dizer ao paciente, que deve ir então ao veterinário. Não é? Bem eu realmente não entendo. Enfim deve ser eu que sou algum velho de noventa anos e já não percebo nada disto. As pessoas estão a ficar doentes e doentes de orgulho. Eu cá, ainda acredito na inteligência humana.

Vivo na casa antiga dos meus avós maternos. Uma paz de casa e com uma vista espetacular para a serra. Os cheiros, o verde, a calmaria que habita ao redor da casa é sem dúvida um lugar fantástico. Esta manhã ao acordar, comecei a pensar, como seria a vida dos meus avós, sem televisão, sem Internet e sem telemóvel. Logo consegui perceber que nesses tempos, o próprio tempo era vivido de forma calma e serena, os dias eram grandes e fazia-se de tudo. Havia tempo para tudo, e o serviço nunca parava de aparecer para se fazer. Atualmente as pessoas se queixam que não tem tempo para nada. Antigamente não havia distrações, não existia as telas que ocupassem o tempo das pessoas. Os avós tinham sempre o que fazer, fosse na terra, fosse em casa, fosse a trabalhar fora para outras pessoas, havia tempo para tudo e eram felizes, pelo menos não sofriam a opressão do mundo de agora. Não havia tanta depressão, não havia tantas doenças, eram tempos que mesmo que houvesse dificuldades, todas elas eram ultrapassadas, só pela alegria de viver. Na época dos anos noventa, a tendência de novos canais de televisão veio roubar esse tempo aos que nessa época nasceram, que acabaram por ocupar as suas vidas a olhar para um ecrã. Era tudo ainda muito inocente, até mesmo na programação, mas mesmo assim o tempo foi-lhes roubado. Hoje em dia então, não se fala. É difícil voltar a uma rotina igual ao dos nossos avós, onde a qualidade de vida era completamente diferente, muitos podem achar que não, mas era sim, uma qualidade de vida diferente. A nível alimentar era tudo muito mais saudável do que agora. Hoje é uma luta desgraçada para conseguires comida de qualidade, que nutre o teu corpo a cem por cento, que te dê a força que precisas e o vigor necessário. Com a industrialização da alimentação, estamos mais doentes do que nos tempos dos nossos avós. Gostava de puder viver dessa forma, não é impossível, mas na minha área de trabalho certamente que fica difícil. Agente imobiliário requer estar presente nas redes sociais, que para mim se pudesse anular, eu anulava literalmente. Aqui só valia o blog, que gosto imenso e tenho pena não conseguir dar a atenção que gostaria.

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