The New a Normal, assim se chama o álbum dos The Strokes, lançado no ano 2020, parece-me um álbum recente. Pelo o que vi por aqui no Spotify, eles já cá andam aos uns anitos bons, mas só os conheci agora; mais vale tarde do que nunca. Estou rendido a este último álbum, sem dúvida que está muito, mas muito bom. Não tenho conseguido ouvir mais nada a não ser somente The Strokes. Sou amante de música e de cantar, mas não especialista, para falar assuntos mais técnicos e fazer uma crítica mais aprofundada, para mim está tudo ótimo. Quem sou eu para achar defeitos se eu próprio já tenho o defeito de não perceber do assunto?

Mesmo assim, não queria deixar passar sem partilhar com vocês e destacar este álbum dos The Strokes no meu blog, como podem ver na coluna direita, onde diz "álbum do mês". Todos os messes vou deixar aqui uma sugestão de álbum para vocês conhecerem melhor os artistas e não ficarem só pelos “singles” mais batidos. Também contarei a história de como conheci ou os descobri. No caso, aqui dos The Strokes foi na Antena 3. Estou um bocado cansado de tudo o que é muito comercial, então decidi mudar de estação e dei com estes malandros que não me largam as orelhas. A música que tocava no momento era Brooklyn Bridge To Chorus. Espetacular; é o que tenho a dizer ao escrever este post ao som dos The Strokes.

Desde já, quero agradecer ao sapo blogs, pelo o destaque ao post "Demasiado Consumo". Devido a esse destaque, pode haver, um pequeno debate sobre o assunto. Agradeço, também a todos pela vossa participação e por demonstrar o vosso outro olhar sobre outras questões. Com tudo isto, pensei fazer um segundo post sobre o assunto e assim responder mais detalhadamente aos participantes do primeiro post "Demasiado Consumo".

Começamos com o primeiro participante “anonimo”, ele diz o seguinte:

Anónimo: “Está enganado, o problema principal não é demasiado consumo, mas demasiada manipulação. E em vez de "Como será o futuro dos nossos filhos e netos?", queria dizer "Como será o futuro do seus filhos e netos?" Resposta ao anónimo: (Primeiro, existe ambas as duas situações; demasiado consumo e manipulação. Manipulação de todo o processo que envolve o crescimento e desenvolvimento da natureza normal. Nós hoje, temos fruta, que tem a sua época específica e chegamos ao supermercado e encontramos todas as variedades de frutas disponíveis todo o ano sem exceção. Por isso, concordo consigo, que sim, existe manipulação. Em relação aos filhos e netos, não posso pensar só em mim, nem em si, tenho que falar de uma forma geral. Se a sua ideia não é ter filhos, isso passa a ser um problema seu. Mas eu tenho que falar numa forma geral, tenho que ser “generalista”, nos meus pensamentos e ideias. Eu não sei, quem é que vem ao meu blog ler os meus posts, pode até acontecer de aparecer alguém que tenha acabado de ter um filho e estar a ler o post e pensar sobre o assunto. Nesse sentido, penso que não estivesse muito bem, tem que pensar antes de falar e tentar ser mais tolerante.)

Anónimo: "Em geral ninguém se preocupa com os outros. O mundo não pára mas é na manipulação. Antes de haver a moda do demasiado consumo, o mundo era um "mar de rosas", não havia problema algum!" Resposta ao anónimo: (Está a ver que também consegue falar de forma geral. Em geral é um defeito da sociedade ninguém se preocupar com o outro, mas falando agora de mim, eu preocupe-me sim e se houvesse pessoas que fizessem esse mesmo processo o mundo seria bem melhor, todos poderíamos estar num mar de rosas. Antes de haver a moda do “demasiado consumo” já existia o problema, a questão é que, cada vez mais o “cerco” está a apertar e existe a necessidade de falar cada vez mais sobre o assunto. Isto é como a história da violência doméstica. Todos os dias ouvimos histórias de violência doméstica, porque ela existe cada vez mais e está a matar mais mulheres ou a danificá-las. É moda? Claro que não. O problema já existe há anos, mas cada ano que passa está a aumentar e é preciso consciencializar as pessoas; é exatamente o que acontece com a história do “Demasiado Consumo”. Os problemas existem, só está atento quem quer.)

Anónimo: "Foi influenciado por uma reportagem da SIC e diz "parei para pensar". Então pare para pensar como somos manipulados pelo que vemos, pelas escolhas dos outros." Resposta ao anónimo: (O que quer dizer com isto? Gostava de percebê-lo(a). Está a crer dizer que somos manipulados por uma reportagem que apresenta um problema que não existe? Que danifica os solos e usa demasiada água para conseguir a produção excessiva e manipulada. Ou sabe de alguma coisa que nós, “publico em geral”, não sabemos? É preciso que esclareça o seu ponto de vista. Parece-me que o anónimo faz parte é dessa malta que tem olivais no Alentejo. Será que a SIC, descobriu-lhe a careca?)

Anónimo: "Tem mais alguma preocupação além do "demasiado consumo"? Preocupa-se com os Direitos Humanos, com os sem-abrigo, com os oprimidos?" Resposta ao anónimo: (Eu preocupo-me com todos esses postos que referiu, e esses problemas existem. O que adianta resolver esses problemas se estamos todos á beira de ficar extintos deste planeta se não mudarmos comportamentos? Todos nós temos que nos dar um pouco, para tentar resolver todos esses problemas. Deveria de ser, um dever de todos como cidadão, mas como disse lá em cima, ninguém se preocupa com os outros, por isso, os problemas vão continuar a surgir e aparecer mais.)

Anónimo: "Há vários problemas, uns valem 1, outros valem 10. Uns estão a acontecer mesmo agora, outros poderão ou não acontecer dentro de centenas de anos. Quando alguns se preocupam com os problemas que valem 1 ou com os que poderão ou não acontecer dentro de centenas de anos, temos manipulação para desviar a atenção dos problemas mais importantes. Temos prioridades invertidas." Resposta ao anónimo: (O problema maior é as grandes sociedades governamentais ou ocultas, que estão por detrás. Você acha que todo o problema seja menor ou maior, não poderiam estar resolvidos em três tempos? Claro que sim, mas o jogo de interesses é mais interessante do que ver todos os dias o “mar de rosas”. Esses sim é que manipulam e quando são descobertos é que é o caraças. Temos vários exemplos é só ver a notícias e pensar nelas. Não, espere, as notícias também são manipuladas, é melhor não ir ver.)

Anónimo: "Disse: "As pessoas estão a comer muito mal, a alimentação de sabor fácil, está a matar milhões de pessoas". Não sei se é assim, mas muitos também fumam e isso é bem pior. As pessoas são maiores e devem saber o que fazem. Se comem o que não devem, isso é com elas.”" Resposta ao anónimo: (O problema é mesmo esse. As pessoas sabem que o tabaco, mata, trás cancros e tantas outras doenças; mas será que elas sabem que existem alimentos processados e refinados que são os maiores causadores de cancro e de doenças cardiovasculares? Já parou para pensar que é raro haver pessoas hoje a morrer de causas naturais, ditas “normais” do ser humano? Morrer de velhice, onde está? Há filhos que estão a morrer primeiro que os pais com doenças incuráveis e que a maior parte é por esses alimentos transformados e manipulados. Existe uma falta de informação, e quando um canal de televisão ou mesmo uma plataforma como a Netflix dá essa informação, as pessoas acham que é tudo manipulação ou mentira.)

Enfim, existe pessoas que ainda acreditam no pai natal e no coelho da páscoa que poes ovos de galinha. Vamos à próxima pessoa que enviou o seu comentário. A Miúda, enviou o seu comentário que me fez ficar nas nuvens, porque ela conseguiu perceber todo o que eu falai e ainda elogiou o meu trabalho. Muito, muito obrigado. Também agradeço ao anonimo pela oportunidade de puder esclarecer melhor o meu ponto de vista sobre o assunto. Obrigado a todos.

Essencial, seria as pessoas assumirem os riscos que correm. Antes de assumirem, “elas” precisam de especializar-se e estarem bem informados naquilo em que se metem. Trabalhar com amadores é muito complicado. Bem; mais uma vez, foi telespectador de um programa da SIC; “Essencial”, da nossa querida jornalista Conceição Lino. Não estou a ser irónico, gosto muito dos temas que leva para os seus programas ou projetos jornalísticos, como quiserem chamar.

Desta vez o tema é sobre a moeda virtual mais valiosa do momento, a criptomoeda Bitcoin. Conceição Lino, começou por explicar o que era o Bitcoin e como nasceu essa ideia de criar uma moeda virtual; falou também dos altos e baixos da moeda e os riscos que pode apresentar, para quem é investidor. Um dos riscos, como é óbvio, será as burlas por detrás de quem não sabe como tudo isso funciona. Para ser médico é preciso estudar, no Bitcoin e para investimentos na bolsa de valores também é preciso saber e não é pouco. É preciso ter consciência dos riscos que isso possa ter, por isso convém tentar encontrar um profissional ou especialista na matéria, que não é o meu caso.

Na “reportagem” foi apresentada uma empresa, que pelos vistos burlou uma serie de gente, com um sistema de pirâmide, que não resultou por falta de participantes. Claro, quando chega a essa face de um negócio destes, o melhor é mesmo saltar fora. Eu até acredito que as pessoas não tenham sido burladas, o problema foi os altos e baixos da bitcoin; mas também, atenção, podia ser os malandros a por o dinheiro ao bolso e não fazerem o trabalho como deve ser. Enfim, vai ser difícil chegar a uma conclusão exata, do que aconteceu, por isso mesmo, ninguém dos lesados fez queixa crime na polícia.

Também investi numa empresa de bitcoins e até recebi bónus e aquelas tretas todas; o problema é que a empresa começou a dar problemas e a impedir os investidores de retirar o seu dinheiro. Ainda tenho, por lá uns “euritos” para sacar, mas não me deixam tirar; enfim, sei de quem tenha bem mais. É preciso ter paciência, embora seja difícil, saber bem com quem estamos a lidar. Confesso que é algo que não me atrai, porque pintam tudo como dinheiro fácil e isso não é bem assim como algumas empresas pintam ou aparentam ser.

Por isso aconselho a procurar um profissional/especialista. Existe riscos altos e tudo isso tem um preço. De tudo isto, só não gostei da reportagem e tudo o que nela se envolve, porque não explicaram que existe pessoas que fazem um bom trabalho; só se focaram nas burlas e em desvalorizar a moeda. Mas aí cada um tem a sua maneira de apresentar as situações.